AVALIAÇÃO DO POTENCIAL USO DA IMUNO-HISTOQUÍMICA COM ANTICORPO ANTI-CD1a COMO FERRAMENTA DIAGNÓSTICA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM PACIENTES NATURALMENTE INFECTADOS, ATENDIDOS EM UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO DE BARBALHA – CEARÁ
Leishmania braziliensis, Imuno-histoquímica, Marcador CD1a
A leishmaniose é uma doença causada pelo protozoário Leishmania spp., que provoca lesões cutâneas e viscerais em animais e humanos, despertando grande preocupação epidemiológica. A Leishmania braziliensis é o principal agente etiológico da leishmaniose tegumentar (LT) no Brasil. Desse modo, surge a necessidade de métodos diagnósticos complementares para auxiliar a vigilância da doença. O objetivo principal é implantar uma metodologia auxiliar no diagnóstico da leishmaniose tegumentar no Ambulatório de Doenças Infecciosas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Cariri. Trata-se de ensaio clínico experimental, utilizando demanda espontânea de pacientes que procuram o Ambulatório de Doenças Infecciosas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Cariri para diagnóstico e tratamento da leishmaniose tegumentar americana. Foram analisadas 132 amostras de biópsias de pele de pacientes com lesões sugestivas de LTA atendidos. Essas amostras foram submetidas imuno-histoquímica para CD1a e comparadas com a PCR convencional. A reação imuno-histoquímica para CD1a permitiu a identificação de Leishmania spp., em amostras de tecidos. Todos os resultados obtidos neste trabalho ressaltam a importância do método imuno-histoquímico no diagnóstico da leishmaniose e reforçam a necessidade de pesquisa e desenvolvimento de novos marcadores.